Depois de 35 anos (acho que isso ou até um pouco mais), foi a vez de voltar a Belo Horizonte.
Fui lá com minha família, no meio de uma viagem que se estendeu até Brasília. Meu pai sempre gostou de viajar, e planejava (muito bem, aliás) as viagens sem internet, GPS, e outro zilhões de coisas que temos hoje. Era só o Guia 4 Rodas e mais nada. Não tinha fax, telefone era ruim, a gente viajava sem reserva de hotel (só por carta, telegrama ou telex seria possível fazer reservas), e somente em raríssimas ocasiões tivemos problemas, aliás alguns bem folclóricos que rederam histórias e risadas. "Causos" mesmo.
Quando subimos até o Centro-oeste, passamos por outras cidades mineiras: Ouro Preto, Mariana, Uberaba, Uberlândia, Caxambu, Governador Valadares, e mais algumas certamente de que não me lembro mais (http://www.voyagesphotosmanu.com/Complet/images/mapa_de_minas_gerais.gif). Depois dessa viagem, nunca mais fui para a região. Na verdade, desde a infância, sempre fui a Poços de Caldas (sul de Minas). Uma cidade ótima! Fui lá há aproximadamente 15 anos pela última vez e só. Uma pena, porque gosto da terra, das pessoas, da comida, do artesanato.
Como a oportunidade se apresentou, lá fui eu para BH. E foi uma surpresa muito boa! BH é muito bonita. Só me lembrava do Rio Arrudas (lembrava um pouquinho) e de mais nada. A cidade obviamente cresceu, desenvolveu-se. Teve a sorte de ter bons administradores urbanos. As avenidas são largas, retas, arborizadas, o que dá uma sensação de cidade de primeiro mundo. Em grande parte da cidade, predomina a limpeza (a gente que vive no lixão em que se transformou S.Paulo, pela falta de civilidade dos moradores e pela ineficiência do poder público, repara nisso de imediato).
A viagem foi um tanto corrida porque tem muita coisa para ver (não vi vários museus ou locais de exposição), a cidade é bem espalhada, e o sábado foi dedicado a Inhotim. Inho quêêêêê? Google, pls! Não precisa, não! Veja o próximo post.
Resumo da ópera: valeu muito ter voltado a BH e deu vontade de voltar com mais tempo para ver com calma a história e cultura da cidade.
E muito obrigada ao Alexandre que me acolheu em sua casa (isso não tem preço, como sempre digo), com tapete vermelho e muito rapapé. Gostei demais e me senti muito honrada.
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